Entra governo e sai governo e parece que nada muda. Sempre quem vai ficando com a conta são os trabalhadores. Agora, por exemplo, entre as reformas prometidas pelo governo estão as da previdência social e a trabalhista. Na previdência querem aumentar a idade de aposentadoria para 65 anos tanto para o homem quanto mulher. Ora, num país como o nosso onde o cidadão e cidadã acima de dos 45/50 anos é discriminado para o mercado de trabalho, quem vai garantir emprego ao trabalhador ou trabalhadora que tiver dessa idade para cima até os 65 anos.
A não ser que o governo estabeleça uma lei que garanta a estabilidade no emprego entre este período, mesmo porque o fator de cálculo para a somo da aposentadoria são os últimos 5 anos de contribuições previdenciárias.
se ninguém lhe garantir isso, você vai perder o emprego e quem vai lhe sustentar até você atingir os 65 anos para aposentar-se. Como se não bastasse, nesse período como não há contribuição, você vai se aposentar com o salario mínimo ou bem próximo a isso.
O momento é de crise e isso pede união. Precisamos começar a debater esses assuntos junto ao Congresso Nacional, para não sermos levados numa avalanche ou simplesmente sermos usados como massa de manobra.
Na área trabalhista, enquanto o movimento sindical exige a redução da jornada, o governo fala em ampliar a jornada para 12 horas diárias. Absurdo!